Você sabe qual a importância de relatar um quase acidente?
Para começarmos este bate-papo, é importante perguntar: Você sabe do que é um quase acidente?
De acordo com o CNS (Conselho Nacional de Segurança): quase acidente “é uma ocorrência imprevista que não resultou em ferimentos, doença ou dano, mas com possibilidade de causá-los”. Ou seja, uma atitude que poderia resultar em acidentes de trabalho, porém, se resumiu à um susto.
O quase acidente é definido como um sinal eminente de um acidente e de existência de risco, mas, por quaisquer motivos, não o resultou. Está ligado a condições inseguras do local de trabalho, que acabam levando os trabalhadores a cometerem atos inseguros e, consequentemente, gerando um quase acidente.
Os resultados podem ser os mais diversos, pois não é possível prever qual atitude cada colaborador vai tomar diante de determinada exposição ao risco.
Quando o acidente de trabalho não ocorre, existe um “quase” e ai o surgimento da importância de relatar um quase acidente para evitar que o acidente ocorra futuramente.
Uma vez adotado um plano de Segurança do Trabalho que atue de maneira prevencionista, não comunicar este tipo de ocorrência, caracteriza falha grave. Toda atitude que pode resultar em uma lesão, é decorrência de uma falha, seja ela de qualquer natureza.
Além disso, comunicar as ocorrências motiva a adoção da postura segura por parte dos colaboradores. A implementação de medidas é potencializada quando os procedimentos e medidas são constantemente ajustados e se tornam mais eficazes.
A importância de relatar um quase acidente contribui para implementar a segurança como pilar cultural, com treinamentos e conscientização, visando a melhoria contínua das medidas que garantem a segurança dos trabalhadores.
Treinamentos atualizados, que levam em consideração a realidade da empresa, facilitam a compreensão do plano elaborado e aplicado pelo SESMT. Relatar uma situação não segura tem por finalidade a verificação de onde resultou a hipótese de um quase acidente.
Informar este tipo de ocorrência não caracteriza uma falha profissional de quem deve elaborar o plano. Mas sim, um ato de compaixão ao próximo que poderá se envolver na mesma situação no futuro.
A prevenção começa na identificação do risco!