Além dos prejuízos humanos causados por Acidentes De Trabalho registrados nas estatísticas, pouco são comentados os custos destes acidentes.
Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), morrem no mundo 2 milhões de pessoas vítimas de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
No Brasil os acidentes custam uma média de 65 bilhões por ano, variando entre custos de tratamentos e indenizações por óbito.
Os trabalhadores que sofrem acidentes não fatais, desenvolvem danos que não são quantificados. Vejamos exemplos:
– sofrimento tanto físico quanto mental;
– dependência de terceiros;
– diminuição do poder aquisitivo;
– desamparo à família;
– preconceito;
– desemprego;
– depressão e traumas.
Existem também os danos que geram custos para o empregador, empregado e sistema de saúde como:
– despesas hospitalares e cirúrgicas
– remédios;
– próteses;
– assistência médica;
– fisioterapia;
– assistência psicológica;
– condições especiais de locomoção.
O custo de um acidente é a soma do custo direto e indireto. O custo direto é o segurado pela Previdência Social, e o indireto é aquele que não há qualquer disposição que obrigue seu custeio.
Os custos indiretos são os que mais impactam a empresa, e a média é que a cada 1 real gasto pela previdência. 4 reais são gastos pelo particular.
A prevenção de acidentes é sempre a melhor solução, afinal esta é a única garantia de redução de custos “invisíveis” que diluem a rentabilidade. Investir em Segurança do Trabalho é sempre sua melhor opção.